Cartas


31/01/2011

...

Então é assim... ainda nem metade lá estava, já a mala estava cheia e com 19kg... estou absolutamente desolada... A girl needs her clothes! A A. é nazi by the way e a C. é pior que eu. E agora que estou tão triste com a mala e a pensar em mil soluções que terei de averiguar amanhã. Agora vou deliciar-me com o Nick Cage na TV... o típico feio giro.

Actualização: mandar 10 quilos por correio custa 168 euros...compensará? Que achais?


PS: a mala está cheia. Tudo o que está por cima é o que sobra... snif! snif!

Escrito para mim, de certezinha


There’s only so much you can learn in one place
The more that I wait, the more time that I waste

I haven’t got much time to waste, it’s time to make my way
I’m not afraid of what I’ll face, but I’m afraid to stay
I’m going down my own road and I can make it alone
I'll work and I'll fight, Till I find a place of my own

Aiiiii que dor!

Pronto... este é o panorama inicial. Vamos ver com que meia dúzia de peças chego eu ao fim...snif... snif...



Medo





30/01/2011

O meu grito do Ipiranga

                                                        Oh pra mim ali no meio da Blue Angel e da Beguinha :) 

Está quase… no próximo Domingo a esta hora já estou a caminho da próxima etapa que me espera lá nos antípodas. Ontem consegui reunir as pessoas mais importantes para mim (exceptuando 3 ou 4 que não puderam estar presentes) na mesma mesa e receber mimos e palavras de apoio que são tão importantes para mim, hoje sobretudo, mas sempre. E foi tão bom. Estiveram os de sempre, de há 20 anos, os ex-colegas de trabalho, de faculdade,  que se tornaram amigos, uns há mais tempo outros há menos, mas todos com um lugar especial no meu coração, que é espaçoso, portanto ninguém fica apertado.
Estas 17 pessoas vão viver comigo, cá deste lado, esta aventura que se aproxima e vão dar-me força quando me for abaixo, incentivar-me quando precisar, com palavras ou Reiki via Skype, ficar contentes pelas minhas conquistas e preocupados com as minhas derrotas.
É curioso que todos sem excepção de alguma forma me disseram admirar a minha coragem. Não me sinto corajosa. Não me sinto pioneira nem "muito à frente"...Sinto só que isto é uma coisa que eu tenho mesmo, mesmo, mesmo de fazer. Que estou farta, que estou presa e que tenho de me libertar de uma vida que se impôs e da qual eu pouco escolhi. 
Como dizia ontem a minha querida I.,  este é o meu caminho. E eu acredito que sim porque preciso, porque mereço e porque quero mudar de vida, quero ir buscar a parte de mim que há 10 anos se perdeu não sei como nem sei onde. Levo o medo no peito, a incerteza no bolso, mas os membros cheios de força e a mente cheia de vontade.
Cheguei a casa com os pés enregelados e o corpo frio, mas aconchegada por dentro. Não há nada melhor no mundo do que ter de quem gostar e ter quem goste de nós. E eu gosto à brava de vocês

28/01/2011

Can't take it, anymore

We all fall to the floor at some point, it’s how you pick yourself up, that’s the real challenge, isn’t it?
I’ve learned that there’s light, even in the darkest places. You can’t rely on other people to make you happy.


26/01/2011

É isto.

Eu não diria melhor. Aqui

25/01/2011

Da minha janela




Viver no Barreiro sucks, mas sempre que abro a janela é isto que vejo. E gosto. E foi por isto que comprei esta casa (bom se soubesse da qualidade dos vizinhos preferia ter ido para o Lavradio!). Em Sydney não sei o que vou ver da minha janela. Mas estou ansiosa por saber e depois tb ponho aqui uma foto! :)
Mas do que realmente vou ter saudades, mesmo à séria, no capítulo das ruas e cidades, é de Lisboa.

Foto by Nelson Vilar, whoelse?!

24/01/2011

Not me!

Morre lentamente quem não viaja
Quem não lê,
Quem não ouve música,
Quem não encontra graça em si mesmo.
 
Morre lentamente,
Quem destrói seu amor próprio,
Quem não se deixa ajudar.
 
Morre lentamente,
Quem se transforma em escravo do hábito,
Repetindo todos os dias os mesmos trajectos,
Quem não muda de marca,
Não se arrisca a vestir uma nova cor,
Ou não conversa com quem não conhece.
 
Morre lentamente,
Quem evita uma paixão e seu redemoinho de emoções,
Justamente as que resgatam o brilho dos olhos,
E os corações aos tropeços.
 
Morre lentamente,
Quem não vira a mesa quando está infeliz,
Com o seu trabalho, ou amor,
Quem não arrisca o certo pelo incerto,
Para ir atrás de um sonho,
Quem não se permite,
Pelo menos uma vez na vida,
Fugir dos conselhos sensatos…

Pablo Neruda

23/01/2011

Love, love, love to watch How I met your Mother!